Dedico este blog à minha filha Thais, meu eterno amor, que partiu muito cedo para um lindo lugar... no outro lado da vida ..!!!

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Os desígnios de Deus


Quantas vezes já nos escutamos dizendo "seja o que Deus quiser?" Quantas foram as vezes que encerramos um assunto comentando "foi a vontade de Deus?"
Ou ainda, das vezes que oramos o Pai Nosso, prestamos atenção de que sempre solicitamos que seja feita a Sua vontade e não a nossa?


Muito embora esteja na cultura das ruas, nos ditos populares entender que a vontade de Deus é a mais adequada, será que cremos nisso de verdade?
Você já teve arrancado do seu convívio íntimo, pelo fenômeno da morte, alguém que amava muito? Já teve a doença minando a saúde de alguém que lhe é caro e você se sentindo impotente?


É comum nessas situações a revolta tomar nossa intimidade. Mas porque orar pedindo a Deus para que seja feita a Sua vontade, se quando ela Se cumpre nos revoltamos?
Algumas vezes, perante os desígnios do Pai nos comportamos de maneira infantil. Quando a vontade Dele não é a mesma que a nossa, brigamos com Ele.


Você já percebeu o que acorre com uma criança mimada, quando os pais não fazem suas vontades? Ou quando os pais a obrigam ir à escola, escovar os dentes, tomar banho?
Somente depois de crescidos, entendemos o porquê de tantas coisas que não gostávamos, mas que nos ajudaram a formar o caráter.


Com as coisas de Deus, algumas vezes acontece dessa forma conosco. Muito embora não possamos entender completamente o porquê de alguns desafios que a vida nos impõe, eles, esses embates da vida, sempre têm um bom motivo para acontecer.
Compreender que Deus é Pai e nos oferece o que é melhor para cada um de nós, é um bom caminho para começar a entender Seus desígnios.


Entender que muito do que nos acontece na vida foi anteriormente programado, antes mesmo de estarmos por aqui, e ainda, que muito foi até solicitado por nós mesmos, faz compreensível a própria vida.
Os desígnios de Deus são pautados na Sua Lei de amor, e por nos amar, nos oferece desafios, nos oferece o bom combate, a fim de vencermos as limitações que ainda existem em nossa intimidade.


Todo o desafio que nos ocorre, seja no campo material, emocional, afetivo, é sempre convite da vida para vencermos barreiras.
Jamais encaremos perda, tropeços, carências afetivas ou financeiras, como castigos de Deus ou como obra do acaso. São sempre oportunidades da vida para que nos tornemos mais fortes, maiores intimamente.


Jesus nos lembra que até os fios dos nossos cabelos estão contados, tal é o cuidado que Deus tem para cada um de nós.
Dessa forma, aceitemos com o coração leve e a alma aberta esses desafios que a vida nos oferece. Percebamos neles a lição que carregam consigo.
E cada vez que oramos "seja feita a Sua vontade" que façamos das palavras a ação e o sentimento perante a vida.


Redação do Momento Espírita.
Em 17/07/2009.

terça-feira, 20 de março de 2012

Vencendo o Medo


Muitos são os acontecimentos que nos envolvem, alegrias e tristezas se misturam ao nosso caminho, porém, jamais estamos desamparados.
Se uma porta se fecha, outra se abre adiante.
Dificuldades sempre serão vencidas, basta confiarmos.
Certamente os desafios já vividos foram muitos, mas com fé e coragem, conseguimos superá-los. Quantos momentos de dúvida e desânimo já atravessamos?
Quantas vezes julgamos não sermos capazes de prosseguir?
E o medo? Quantas vezes tentou nos paralisar?


Porém, o Pai nunca nos desamparou.
Se tivemos que atravessar a tempestade, certamente, lá estava Ele a nos guiar.
Se espinhos nos feriram, era Sua mão que aliviava nossas feridas.
E quando chorávamos, era Ele que nos consolava e buscava nos mostrar um novo caminho. Sim, são muitas as adversidades que nos envolvem e irão envolver, mas não podemos nos entregar ao desespero, porque desesperados, não enxergaremos a luz que está a nossa frente.
É necessário que vençamos o medo que nos impede de ir a frente, porque só assim, poderemos trilhar o caminho. Devemos acreditar que somos sim, capazes de realizar a nossa reforma íntima e sermos perseverantes nesse objetivo.
Encontraremos espinhos, mas ao invés de chorarmos pelas feridas que eles possam nos causar, admiremos o perfume das flores que também se fará presente.


Não tenhamos medo de recomeçar quando necessário, confiantes, podemos escolher um novo horizonte, basta que façamos com que a fé ilumine nossos passos.
Não tenhamos receio diante das dificuldades, porque as provas que se apresentam a nossa frente não são impossíveis de serem superadas e nenhuma dor destruirá nosso Espírito. Somos seres eternos e eterna também é a nossa evolução, por isso, não fiquemos desanimados quando errarmos, ainda temos muito que aprender, o importante é jamais desistir e com perseverança, veremos como as lições passarão a ser assimiladas. Não nascemos para sofrer eternamente, se hoje a dor nos visita é para que aprendamos algo e assim no amanhã, chegarmos as verdadeiras conquistas.
Não deixemos de acreditar em nosso potencial, cada um de nós é capaz de muito realizar, mas é preciso confiar, porque só com confiança se atravessa a tempestade.


Façamos a nossa parte, sabendo que a espiritualidade está sim conosco, mas somos nós, que devemos dar o primeiro passo.


Não importa a dor física ou espiritual que estejamos enfrentando, ela passará. Devemos manter a fé e a serenidade nos momentos em que a escuridão nos envolver, porque só assim, voltaremos a enxergar a luz que irá nos guiar.
Confiemos e jamais desistamos, não importa quantas vezes venhamos a cair, sempre poderemos nos levantar e recomeçar.
Não deixemos que o medo nos impeça de continuar a nossa jornada, somos capazes de vencer os obstáculos externos e principalmente internos que surgirem.
A evolução é o nosso caminho, confiemos, continuemos a jornada, nosso íntimo clama pelo progresso espiritual.
Tenhamos a certeza de que o Mestre caminha ao nosso lado e assim, não há motivo para desespero ou desânimo, Ele nos protege e com Sua luz, podemos vencer todos os medos que nos afligem e tentam nos impedir de caminhar.


Então, com confiança e perseverança, sigamos em frente.
Hoje e sempre...


Sônia Carvalho
Autora do livro "E a vida se renova".

terça-feira, 13 de março de 2012

Vídeo: Perda de Entes Queridos - Suely Caldas Schubert


Hoje, deixo para vocês, este vídeo do Programa Transição - A Visão Espírita para um Novo Tempo.
Este maravilhoso programa espírita é exibido pela TV Urbana de Porto Alegre nas quartas, quintas e sextas-feiras às 20:30hs.

Espero que gostem!!!


Meus queridos amigos!
Quero agradecer a cada um pela presença constante na minha vida através do blog e por todo carinho e amor que recebo de todos vocês. Sempre me emociono muito com cada mensagem de apoio, com cada palavra de conforto e ânimo que vocês me deixam, nelas eu encontro força e paz, palavras que sempre me trazem alento! Agradeço a Deus, por ter colocado no meu caminho pessoas maravilhosas como vocês, pessoas iluminadas e queridas... saibam que guardo todos com muito carinho no meu coração!
Estou, realmente, passando por um período bem mais difícil agora, o tempo passa e cada vez dói mais meu peito de tanta saudade e hoje sei que a minha vida é, e sempre será, feita de altos e baixos mas, caminhar é preciso, por isso decidi buscar ajuda de um profissional psicoterapeuta e comecei a terapia em janeiro. Minha filha me faz muita falta, não tem sido fácil conviver com o vazio de sua ausência mas, não desisto da minha luta para continuar, quero estar bem, estou me esforçando para sobreviver, por mim, e sobretudo, por amor aos meus dois filhos Thais e Thiago. Sempre busco o apoio espiritual e o espiritismo me conforta muito, sigo esta maravilhosa Doutrina há bastante tempo e agora, mais do que nunca, quero aprender e saber muito mais sobre espiritualidade, minha Thais era espírita kardecista desde a sua adolescência, a minha amada filha sempre foi um espírito muito evoluído, nos deixou muitos ensinamentos. Tenho muita fé, acredito na minha força interior e confio em Deus, acima de tudo, Sua mão me ampara sempre, Sua presença me ilumina e me consola, renova minhas forças e me dá coragem para prosseguir na minha jornada terrena, seguir em frente confiante, na esperança do tão sonhado dia, escolhido por Deus, para o nosso feliz reencontro na eternidade.
Agradeço imensamente a todos que me visitam diariamente e bem vindos os novos seguidores. Obrigada sempre, amigos! Adoro recebê-los!
Que Deus os ilumine e proteja a cada dia. Paz!!!
Beijo enorme e um abraço apertado a todos.
Com amor,
Ilca

sexta-feira, 2 de março de 2012

Perdas Inesperadas


"Quem sabe soletrar "adeus", sem lágrima e nenhuma dor?" pergunta a poeta Clara Becker, desconfiando da quase impossibilidade de vivenciarmos perdas afetivas sem passar pela dor. A perda nos fala de um vínculo que se rompe de forma irreversível, sobretudo quando ocorre perda real e concreta - a morte.
A intensidade e duração da vivência que advém da perda (o processo de luto) de algo ou de alguém afetivamente importante - seja a perda de um emprego, a ruptura de uma amizade, a separação de um amor - (perdas para a vida), ou a morte de um ente querido (perdas para a morte), vai depender de uma série de fatores. Estes, vão desde as características, estrutura psíquica de cada pessoa enlutada, passam pela qualidade do relacionamento que a pessoa e família tinham com o ente querido que se foi, o suporte psicossocial que a família recebe, o histórico de perdas anteriores, até a forma como aconteceu a morte, se esperada ou inesperada. 


Chamamos de processo de luto a reação à perda, o enfrentamento das etapas desse período. Dentre as fases comuns que as pessoas atravessam, são: o choque e o torpor, a fase de anseio ou raiva; a desorganização ou depressão, e por fim, a reorganização ou aceitação, quando é possível retomar projetos, novas relações, lidar com a dor da perda de uma forma mais serena. É importante destacar a alternância dessas fases, bem como a normalidade da presença de sentimentos como solidão, angústia, falta de interesse pela vida, sentimentos de culpa, além de sentimentos físicos como, falta de ar, falta ou excesso de apetite, insônia, fadiga, aperto no peito.
De uma forma geral, o luto é um processo de longo prazo, cerca de um a dois anos. Após este período, é esperado que a dor mais intensa diminua e que a pessoa consiga retomar suas atividades. Mas, no caso das perdas/mortes inesperadas, a dor é infinitamente maior e a elaboração da perda é lenta e muito mais sofrida, por exemplo: morte súbita; doença terminal de curta duração; acidentes de trânsito; acidentes de avião; acidentes naturais (terremotos, desabamentos); epidemias; mortes violentas (assassinatos, suicídios), o que favorece um luto complicado ou patológico. É comum as pessoas se afogarem na imensidão da dor, guardando eternamente sentimentos de raiva, indignação e culpa, questionamento a justiça dos homens e a de Deus, abandonando sua vida em vida.
Como lembra novamente a poeta: "o tempo que antecipa o fim, também desata os nós", ou seja, resolver as questões pendentes, agradecer, perdoar e ser perdoado, falar de sentimentos e até da saudade que sentirá, são vivências impossibilitadas para quem perde inesperadamente alguém.


A possibilidade que permite seguir a vida passa pelo enfrentamento da dor e das etapas seguintes. É preciso compartilhar a dor com a família, amigos, grupos de apoio - pessoas vivendo situações semelhantes, para que se possa aprender a conviver com a perda. É uma via dolorosa, porém mais saudável.
Cabe salientar que atravessar as tarefas necessárias no luto ( reconhecer e aceitar a perda para poder voltar-se para o que ficou, e seguir) para aprender a viver sem a pessoa perdida, no momento de uma dor tão aguda, pode ser facilitado tanto pela rede de apoio familiar e social, quanto pela ajuda de um profissional.
Um profissional que trabalhe com a terapia do luto auxilia a pessoa enlutada e o grupo familiar a atravessar esse processo, de forma a não carregar cotidianamente, e por longos anos, uma dor paralisante. Previne a instalação do luto crônico e de possíveis adoecimentos emocionais e físicos, capacitando-os a reorganizarem-se e a desenvolverem recursos próprios para superar a falta, convivendo com saudade e o amor, encontrando um lugar para acomodar a dor.


Reinvestir amor e esperança na vida que fica pode parecer impossível diante de uma grande perda inesperada, mas é um caminho a ser alcançado. Poder amar as outras pessoas à sua volta não significa que não se ama mais a pessoa que partiu, pois se é verdade que "de tudo fica um pouco..." (Drummond), do amor fica muito e eternamente.


Autora: Ana Elisa de Castro
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