Dedico este blog à minha filha Thais, meu eterno amor, que partiu muito cedo para um lindo lugar... no outro lado da vida ..!!!

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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aviso aos amigos !!


Amigos queridos, hoje é um dia especial... Saudosas lembranças, tantas!!
Aguardem minha próxima postagem: uma homenagem para Thais.

Obrigada!

Abraços com carinho...



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Saber morrer



Morrer. Desse destino, nenhum ser humano escapará. E, no entanto, como tememos esse momento! Com que dor a maioria de nós pensa no instante da morte.

É que fomos ensinados a temer a morte. Ela nos é apresentada como sinônimo de lágrimas, instante de trevas, definitiva separação dos seres amados.

Abismo e tristeza. Aprendemos que a morte se faz de luto e mistérios, névoa e saudade.

Mas é preciso se preparar para a chegada da hora final. Afinal, a cada dia se reduz nossa estada na Terra.

Desde que nascemos, cada respiração assinala a diminuição de nosso tempo no planeta.

Porque o ritmo da vida material nos envolve, quase sem perceber, deixamos de lado a lembrança de que caminhamos mais um passo em direção à morte.

O fim é apenas do corpo físico, pois a alma - a essência do que somos - esta existirá para sempre. Os séculos correrão, mas nós... Nós sobreviveremos.

Nessa longa estrada que é a vida, muito iremos aprender. Outros amores, parentes, lugares e situações irão enriquecer a nossa experiência.

E muitos outros corpos servirão de instrumento para o nosso aprendizado.

Por isso, nada de demasiado apego ao corpo. Ele é importantíssimo, mas é uma ferramenta de trabalho. Nele temos apenas um auxiliar para a nossa educação.

Com a ajuda desse corpo, vivemos na Terra, construímos uma família e nos relacionamos com outros seres humanos. Ele é essencial para a vida em sociedade que burila o nosso Espírito.

É que no contato com as outras pessoas temos a oportunidade de exercitar paciência, tolerância, solidariedade e ética.

Enfim, pôr em prática gestos e situações que são puras manifestações de amor.

E não é esse o objetivo maior de nossa vida: descobrir, exercitar e vivenciar o amor?

Nada há a temer na morte quando a vida é plena em amor, quando os dias são perfumados pela bondade, quando a consciência é reta e o dever cumprido.

Quem vive assim - de coração sossegado e plantando alegrias - aguarda que a vida cumpra seu ciclo natural.

Para este, a hora da morte é serena. Abrirá os portões de um mundo novo, cheio de descobertas: a Casa do Pai Celeste. 

Um homem de bem morre como alguém que descansa após um dia de trabalho bem feito. Não tem apego a nada, pois sabe que deve devolver a Deus tudo o que recebeu.

A renovação é a regra geral da natureza. Quando a morte chega é a hora de devolver ao mundo o corpo frágil, que se misturará às águas e à terra.

E o homem que usou aquele corpo estará longe: abrirá os braços para o infinito. Seus olhos contemplarão estrelas, luzes, cores e formas nunca sonhadas.

Seguirá com o coração em festa. Pronto para novas experiências, disposto a aprender e a amar.


Redação do Momento Espírita.


Amigos queridos, 

Obrigada pelo carinho e pelos seus valiosos comentários.

O meu abraço amigo e caloroso... E minhas vibrações de paz e amor a todos !!



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Reflexão sobre a morte e a vida


A morte nos coloca diante da mais simples verdade, a única certeza absoluta que nem mesmo o cético mais obstinado pode duvidar. A dor que nos dilacera nestes momentos não cabe em palavras. Só nos resta senti-la, suportá-la e manifestá-la. O que dizer ao pai e mãe que perdem o(a) filho(a)? Como confortar o(a) filho(a) diante do falecimento do pai ou da mãe? O que falar aos que choram pela morte dos entes mais queridos?

Não é fácil. Por mais sincero que seja o que proferimos em tais circunstâncias, não é suficiente para aliviar a dor e ainda pode soar formal. Não esqueço do pai cujo filho morreu afogado: abracei-o e senti o seu corpo trêmulo. Meu abraço expressou toda a solidariedade que cabia em mim naquele momento, mas fui incapaz de pronunciar qualquer palavra. E se o fizesse, ela não expressaria mais do que o meu gesto.

A morte também é elucidativa. Ela ensina, mostra o quanto somos frágeis e explicita a efemeridade da vida. Não podemos confiar no amanhã, pois nada nos garante que estaremos vivos. No entanto, precisamos nos iludir, pois é insuportável imaginar a ausência do ser no dia que segue. Assim, nos entregamos à rotina e esta nos oferece uma espécie de segurança ontológica. Precisamos acreditar que outro dia virá, que estaremos entre os nossos e eles estarão conosco. E isto é ainda mais necessário porque não se trata apenas da vida e morte do “eu”. Não é tão difícil aceitar a própria finitude, é muito mais doloroso perder o “outro” que nos completa. Até aceitamos a inevitabilidade da morte do “eu”, mas é dilacerante a experiência da partida dos que amamos.

Talvez por isso tenhamos tantas dificuldades em pensar sobre a morte. Muitas vezes este é um assunto interdito, um tabu. Já fui chamado a atenção por volta e meia tratar deste tema. Compreendo. Refletir sobre a morte é, entre outros aspectos, reconhecer o quanto é risível a nossa presunção. Somos natureza, mas arrogantemente almejamos a eternidade. Ao vivermos como se eternos fôssemos não percebemos o tempo precioso que se esvai a cada segundo. As coisas mais simples da vida, os detalhes que nos realizam em toda a plenitude do nosso ser são, muitas vezes, relegados a plano secundário.

E assim esgotamos o tempo que temos com o supérfluo, a mesquinhez e a arrogância. Será que fazemos jus ao exíguo tempo que nos é oferecido a cada dia? Muitas vezes o que parece importante não é o essencial. O poeta Horácio aconselhava: Carpe diem quam minimum credula postero (Colhe o dia presente e confia o mínimo no amanhã). Devemos valorizar cada segundo como se fosse o último. O amanhã é um tempo que não nos pertence, mas como viver sem olhar para o passado e sem a esperança no futuro? Se podemos sonhar e imaginar o amanhã, como restringir-se ao presente?

O escapismo pode se revelar ineficaz. Somos racionais, mas também seres de emoções e sentimentos. Como escreve Milan Kundera: “Penso, logo existo é um afirmação de um intelectual que subestima as dores de dente. Sinto, logo existo é uma verdade de alcance muito mais amplo e que concerne a todo o ser vivo”.*

Ele se refere à dor física, mas também há a aflição pela perda do ser amado. Então, o “eu” dilacera-se e o sofrimento acentua dolorosamente a existência. O “eu” dilacerado deixa de ser pleno. É um “eu” partido, pois parte de mim extinguiu-se com o “outro” que se foi. A perda de quem amamos esfacela o “eu”. De certa forma, morremos também. Porém, permanece a possibilidade de reincorporar. A memória do “outro” vive em mim, e se o sinto presente encontro forças para suportar a dor. Não esquecê-lo é evitar a sua segunda morte.

Sofrer é próprio do humano, mesmo assim é preciso perseverar. A vida continua e nos desafia a vivê-la plenamente e merecê-la.

(Desconheço a autoria)


Obrigada pelo seu apoio e carinho constantes!

Um grande beijo no seu coração !!




sábado, 1 de novembro de 2014

Dia de Finados - Homenagem aos nossos entes queridos que já partiram!

                        Obrigada minha filha amada, por fazer parte da minha vida!
                       Peço a Deus que te proteja e ilumine o teu caminho.
                                          Te amo para sempre !!

                                           (clique na foto para ampliar)


Não fale dos mortos, senão para deles falar bem.
Disse um conhecido escritor:
"O louvor aos mortos é um modo de orar por eles."

É isso. Aos mortos devemos orações e palavras carinhosas;
e ainda, mais que palavras, vibrações de respeito e amor...
Uma terna saudade, uma lágrima, quem sabe.

Nunca, porém, tristeza e inconformação.

Aqueles que amamos não morreram: partiram antes de nós,
e onde estão nos esperam para o reencontro feliz.

Que não haja dúvida em seu coração sobre a imortalidade.

A morte não existe, o que há são mudanças de estado.
Hoje, estamos na matéria pesada do nosso corpo físico.
Amanhã, estaremos na matéria leve e luminosa do nosso corpo espiritual.

(Desconheço a autoria)


Vamos orar por nossos amados que, hoje, já não se encontram, fisicamente, ao nosso lado. Que Deus os ilumine sempre na Espiritualidade! Nosso eterno amor e nossa profunda e eterna saudade !!
 



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