Dedico este blog à minha filha Thais, meu eterno amor, que partiu muito cedo para um lindo lugar... no outro lado da vida ..!!!

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Hoje, 2 anos de muita saudade... minha filha amada!

                          Minha Thais amava o sol, o mar, a natureza... Momento feliz!
                                              O pôr do sol do Guaíba - Porto alegre
        
                                             Thais, minha linda, quanta saudade!!!

                                  Te amo minha filha querida, para sempre, sempre...


                                                                Vídeo: internet

Filha, 2 anos se passaram desde o dia que partiste para a vida eterna, faz tanto tempo que eu não te vejo, é doloroso viver sem a tua presença física, a saudade aperta o peito cada dia mais, saudades do teu cheiro, do teu abraço apertado, do teu sorriso, saudades da tua voz...enfim. Está muito difícil minha filha, mas a cada amanhecer peço a Deus forças para continuar, vivo dias melhores, dias piores, caindo, levantando, assim vou tocando a vida.

As lágrimas são inevitáveis, porque te amo a cada dia mais, essa saudade dói, machuca... mas me faz ver como é grande, sublime e eterno o meu amor por ti.. e choro sim, mas sem revolta e sem desespero, pois o que mais desejo agora é que tu estejas bem e que sigas o teu caminho em paz, na luz, no entendimento, evoluindo sempre no mundo espiritual. Não quero que sofras me vendo triste, estou buscando ajuda de todas as formas para me fortalecer, me confortar e aliviar minha dor, para eu possa seguir em frente.

Tenho fé, vou conseguir... confio no Pai!

Quando olho para o céu te vejo na estrela mais linda e brilhante, sempre sorrindo para mim. Sei que nos acompanhas e só um véu nos separa. Continuas presente em nossas vidas, em nossos corações...
Obrigada minha filha amada, por todos os momentos que vivemos juntas, fomos muito felizes contigo ao nosso lado. Sempre tive muito orgulho de ser tua mãe, tu sabes disso!

Que Deus esteja sempre contigo Thais, guiando os teus passos e iluminando a tua caminhada!

Até qualquer dia filha, quando na eternidade nos reencontraremos para um abraço bem apertado, um abraço gostoso, que não terá fim!

Um grande beijo com todo o meu amor...

De tua mami... que te amará eternamente!


                       Te amo muito, minha filha! Por toda a minha vida eu sei que vou te amar...


                      "A distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações" 


                   
                                                        Imagem criada por mim - Ilca,
                                                   colaborando por uma blogosfera ética.                                                                                                 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Quando compreendermos


Quando compreendermos que não caminhamos sozinhos nesse mundo, as dificuldades não mais causarão tanto sofrimento.
Quando compreendermos que o passado não pode mais ser refeito, mas que a cada amanhecer temos uma página em branco a nossa frente, sentiremos a oportunidade que temos para sempre nos renovarmos.
Quando compreendermos que os desafios do dia-a-dia fazem parte do nosso progresso de evolução, não teremos medo de enfrentá-los.
Quando compreendermos que a perseverança deve caminhar ao nosso lado, encontraremos muito potencial em nosso íntimo.
Quando compreendermos que as transformações são possíveis mas dependem de nós, iremos refletir sobre os nossos atos e escolheremos um novo caminho.
Que não importa a quantidade de desatinos cometidos, mas sim a determinação de mudarmos.
Que podemos perder muitas batalhas, mas nunca devemos desistir de continuar, de lutar e de trilhar o caminho.
Que as lágrimas também são necessárias, porque purificam a alma, mas que não devemos nos prender eternamente a elas, porque assim, não seremos capazes de enxergar a Mão estendida a nossa frente.
Quando compreendermos que o Mestre caminha sim ao nosso lado, mas não pode fazer a parte que nos cabe, buscaremos modificar os nossos passos em direção a um novo horizonte.
Quando compreendermos que o amor é o sentimento mais sublime que existe, passaremos a semeá-lo por onde andarmos.
Quando compreendermos que os bens espirituais serão sempre a nossa maior riqueza, iremos cultivá-los intensamente em nosso íntimo.
E quando compreendermos que a vida não tem fim e se renova a cada momento, enxergaremos a nossa frente uma Luz a guiar os nossos passos.
E assim, passaremos a segui-la hoje, amanhã e sempre...

Sônia Carvalho

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Eles Vivem


Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança,
não permitas que o desespero te ensombres o coração.
Eles não morreram. Estão vivos.
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo.
Inquietam-se com sua rendição aos desafios da angústia
quando te afastas da confiança em Deus.
Eles sabem igualmente quanto dói a separação.
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus,
conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, 
quando não mais conseguiram responder as interpelações 
que articulaste no auge da amargura.
Não admitas estejam eles indiferentes 
ao teu caminho ou à tua dor.
Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo
e à existência terrestre sem eles e quase sempre 
se transformam em cirineus de ternura incessante,
amparando-te o trabalho de renovação
ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa
ou lhes enfeita a memória perguntando porque...
Pensa neles com a saudade convertida em oração.
As tuas preces de amor representam acordes de esperança e 
devotamento, despertando-os para visões mais altas da vida.
Quando puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam
prosseguir, e tê-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.
Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que
te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo
para a elevação que se lhes faz necessária.
Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados
no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda
as últimas relíquias da experiência no plano material...
Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus
e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam 
na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar. 


Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A dor da perda de um Ente Querido


A dor causada pela perda dos entes amados atinge a todos nós com a mesma intensidade. É a lei da vida a que estamos sujeitos.
Quando nascemos,  nossa única certeza absoluta no transcorrer da vida será a de que um dia morreremos. Não há como fugir a esta realidade.
A morte não faz parte de nossas preocupações imediatas. Vamos levando a vida sem pensarmos que um dia morreremos, aí, quando menos esperamos, ela nos bate à porta arrebatando-nos um ser amado e então, sentimo-nos impotentes diante dela e o pensamento de que "nunca mais o verei", aumenta mais nossa dor.


Algumas pessoas sentem com maior intensidade a perda do ente amado, demorando a se recuperar da dor pela partida. Principalmente, se a morte ocorreu repentinamente, de uma forma brusca, como acontece em desastres ou através da violência. Existem também pais que perdem seus filhos em tenra idade, quando começam a sonhar para eles um futuro promissor.
Com a perda, vem a tristeza e a revolta: "Por que meu filho morreu tão cedo? Era preferível a morte ter me levado no lugar dele, pois já vivi muito enquanto ele não teve tempo de viver", e por aí seguem outras tantas exclamações contra a partida daquele ser tão querido. Então, vem a procura, a busca de um consolo que possa realmente acalmar e levar um pouco de tranquilidade ao espírito, e vem a indagação que tanta angústia traz ao coração: "Onde meu filho(a) estará agora? Só queria saber se ele(a) está bem, como se sente.". Começa, então, a procura por notícias, o afã de saber o paradeiro daquele que se foi para nunca mais, segundo a visão acanhada que se tem da "vida e da morte."


A possibilidade da comunicação com o ser querido, leva muitas pessoas a desejarem, a todo custo, uma mensagem, uma palavra que possa proporcionar-lhes a aceitação do ocorrido ou que lhes minore a enorme saudade que sentem.
É muito gratificante, através do intercâmbio espiritual, sabê-los felizes, certificando-se, através de relatos deles próprios com detalhes de sua nova existência, que eles continuam ligados aos familiares pelos laços indestrutíveis das afeições sinceras.
No entanto, é necessário precaver-se contra a urgência desenfreada de se obter, a qualquer custo, principalmente em pouco tempo de desencarnação dos entes queridos, a comunicação tão desejada com intuito de acalmar o coração saudoso.
Sabemos que a comunicação em pouco tempo de desencarne, não é totalmente impossível, mas não é recomendável, visto o espírito encontrar-se num estado de adaptação a sua nova vida, e de sentir-se ainda fortemente ligado às vibrações materiais.


A mediunidade não deve ser encarada como um dom nosso, e sim, um dom a nós dado por Deus, uma ferramenta de trabalho em benefício não só do próximo como do próprio médium, pois se bem utilizada é uma ponte para a evolução de nosso ser. Mas a paciência para se obter a comunicação deve ser levada em conta, pois existem barreiras dos dois lados que podem adiar por um bom tempo o tão sonhado intercâmbio.
Em casos extremos, pode acontecer do desencarnado, ao ver o estado de sofrimento dos familiares com a sua partida, pedir aos espíritos responsáveis por sua adaptação ao mundo espiritual para ir acalmar-lhes os corações..
Muitas vezes, os espíritos dos entes queridos vêm nos visitar e nós não damos por isso, ou mesmo, durante o sono, o nosso espírito vai se encontrar com o dele, vai visitá-lo, e não guardamos lembrança de nada, a não ser uma saudade, uma lembrança dele que não sabemos nem porque nos vem tão repentinamente. 


Sabemos através dos ensinamentos espirituais, que todos nós ao fecharmos nossos olhos para a vida material e nos transferirmos para a vida espiritual, ficaremos num sono, numa espécie de torpor, recebendo todo o amparo e ajuda de equipes espirituais para nos desfazermos das vibrações materiais com maior rapidez.
Então, esse período para o espírito é de fundamental importância, requer daqueles que ficaram, o amparo da prece e de vibrações de amor e de que seus sofrimentos não ultrapassem aquele da saudade, sem extrapolar para a revolta com os desígnios de Deus. O importante, é sabermos que o desencarnado requer um tempo para se reconhecer. Muitas vezes eles não se sentem mortos, sente-se como se estivessem num sonho; ficam sem entender o estado em que estão. Mas, esses irmãos não ficam sozinhos nunca. É preciso que saibamos disso: os espíritos responsáveis por eles estão junto esperando que as vibrações materiais mais grosseiras se desfaçam, cuidando com todo o carinho para que eles possam se adaptar ao novo estado.


Abra o seu coração para Deus, apenas Ele poderá te ajudar. A saudade é grande, mas devemos pensar que, esteja onde estiver, nosso ente querido estará bem, melhor do que aqui, e ao lado de Deus nosso Pai!


Por Guilhermina Batista Cruz

sábado, 5 de maio de 2012

As Angústias e o Remédio


Existem noites em nossas vidas que são mais escuras, noites em que o vento violento e ruidoso traz a tempestade forte e barulhenta.
Os trovões e os relâmpagos fazem estremecer a madrugada como se fossem durar para sempre.
Não há como a gente ignorar os sentimentos que tomam de assalto nossos frágeis corações.
O medo e a incerteza tiram nosso sono, e passamos minutos infindáveis, imaginando o pior. Ficamos com medo de que o céu possa, de um momento para o outro, cair sobre nossas cabeças.
Mas sem qualquer aviso, o vento vai se acalmando, as gotas de chuva começam a cair com menos violência e o silêncio volta a imperar na noite.
E então adormecemos sem nos dar conta do final da tempestade, e quando acordamos, com o sol da manhã a nos beijar o rosto, nem sequer nos recordamos das angústias da noite.
Os galhos caídos na calçada, a água ainda empoçada na rua, nada, nenhum sinal é suficientemente forte para que nos lembremos do temporal que há poucas horas nos assustava tanto.


Assim ainda somos nós, criaturas humanas, presas ao momento presente.
Descrentes, a ponto de quase sucumbir diante de qualquer dificuldade, seja uma tempestade ou revés da vida, por acreditar que essa dificuldade poderia nos aniquilar ou ferir irremediavelmente.
Homens de pouca fé, eis o que somos.
Há muito tempo fomos convidados a acreditar no amor do Pai, soberanamente justo e bom, que não permite que nada que não seja necessário e útil nos aconteça.
Mesmo assim continuamos ligados à matéria, acreditando que nossa felicidade depende apenas de tesouros que as traças roem e o tempo deteriora.
Permanecemos sofrendo por dificuldades passageiras, como a tempestade da noite, que por mais estragos que possa fazer nos telhados e nos jardins, sempre passa, e tem sua indiscutível utilidade.


Somos para Deus como crianças que ainda não se deram conta da grandiosidade do mundo e das verdades da vida.
Almas aprendizes que se assustam com trovões e relâmpagos que nas noites escuras da vida, fazem-nos lembrar da nossa pequenez e da nossa impotência diante do todo.
Se ainda choramos de medo e não temos coragem bastante para enfrentar as realidades que não nos parecem favoráveis ou agradáveis, é porque em nossa intimidade a mensagem do Cristo ainda não se fez certeza.
Nossa fé é tão insignificante que ante a menor contrariedade bradamos que Deus nos abandonou, que não há justiça.
Trata-se, porém, de uma miopia espiritual, decorrente do nosso desejo constante de ser agraciados com bênçãos que, por ora, ainda não são merecidas.


Falta-nos a coragem para acreditar que Deus não erra, que esta falha, a de errar, não é dele, mas apenas nossa, caminhantes imperfeitos nesta rota evolutiva.
Falta-nos humildade para crer que, quando fazemos a parte que nos cabe na tarefa, tudo acontece na hora correta e de forma adequada.
As dores que nos chegam e nos tocam são oportunidades de aprendizado e de mudança para novo estágio de evolução.
Assim como a chuva, que em algumas ocasiões nos pareça inconveniente e assustadora, também os problemas são indispensáveis para a purificação e renovação dos seres.
Por isso, quando tempestades pesarem fortemente sobre nossas cabeças, saibamos perceber que tudo na vida passa, assim como as chuvas, as dores, os problemas.
Tudo é fugaz e momentâneo.
Mas tudo, também, tem seu motivo e sua utilidade em nosso desenvolvimento.


A escuridão nada mais é do que a falta de luz, assim como o mal é a ausência do bem. Quando pensamentos negativos contagiarem os nossos pensamentos e começarem a esconder os nossos melhores sentimentos, busquemos a luz da verdade e o caminho do bem.
Há dois mil anos atrás uma estrela brilhou diferente na Terra...
Há dois mil anos houve Alguém que amou tanto a humanidade que voltou, após a morte, para que tivéssemos a certeza de que o túmulo não aniquila os nossos amores.
E esse Alguém não impôs nada a ninguém. Não fez e não faz nenhuma cobrança para ninguém. Deixou apenas um convite: "quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me."


Esse Espírito ficou conhecido na Terra pelo nome de Jesus, o Cristo.
E hoje sabemos que Ele habita mundos sublimes, onde a felicidade suprema é uma realidade, e mesmo assim continua amparando e socorrendo Seus irmãos aqui na Terra, independente de crença, raça, posição social ou cultura, pois como Ele mesmo afirmou: "nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá."
Sigamos esse Mestre maior, entendendo e colocando em prática as Suas imortais idéias que são ensinamentos sublimes, e são tão simples, e estaremos de posse do remédio que poderá nos curar de nossas angústias.


Trecho da Palestra organizada por Sérgio Avelhaneda em 12/09/2004.
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