Dedico este blog à minha filha Thais, meu eterno amor, que partiu muito cedo para um lindo lugar... no outro lado da vida ..!!!

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Onde estão os nossos amores?



Quando as sombras da morte arrebatam nossos amores, um punhal se crava em nosso coração.
A dor moral é tamanha, a sensação de perda é tão grande que o corpo inteiro se reteza e sente dores.
À medida que os dias se sucedem e as horas avançam, tristonhas, acumulando dias, a ausência da presença amada mais se faz dolorida.
Então, revolvemos nossas lembranças e no Banco de Dados da nossa memória, vamos recordar dos momentos felizes que juntos desfrutamos.
Recordamos das viagens, das pequenas coisas do dia a dia, dos aniversários, das tolices.
E até das rusgas, dos pequenos debates verbais que, por convivermos tão próximos, aconteceram, ao longo dos anos.
Se o ser amado é um filho, ficamos a rememorar os primeiros passos, as palavras iniciais, os balbucios. E a noite da saudade vai se povoando de cenas que tornamos a viver e a sentir.
Recordamos o dia da formatura, as festas com os amigos, as ansiedades antes das entrevistas do primeiro emprego.
Tantas coisas a rememorar...
Acionamos as nossas recordações e, como um filme, as cenas vão ali se sucedendo, uma a uma, enquanto a vertente das lágrimas extravaza dos nossos olhos.
Se se trata do cônjuge, vêm-nos à lembrança os dias do namoro, os tantos beijos roubados aqui e ali, as mãos entrelaçadas, os mil gestos da intimidade...
Na tela mental, refazemos passos, atitudes, momentos de alegria e de tristeza, juntos vividos e vencidos.
Pais, irmãos, amigos, colegas. A cada partida, na estatística de nossa saudade, acrescentamos mais um item.
E tudo nos parece difícil, pesado. A vida se torna mais complexa sem aqueles que amamos e que se constituíam na alegria de nossos dias.
Vestímo-nos de tristeza e desaceleramos o passo da própria existência.
Como encontrar motivação para a continuidade das lutas, se o amor partiu?
Como prosseguir caminhando pelas vias da solidão e da saudade?

* * *

Nossos amores vivem e nos veem, nos visitam. Não estão mortos, apenas retiraram a vestimenta a que nos habituáramos a vê-los.
Substituiram as vestes pesadas por outras diáfanas, vaporosas. Mas continuam conosco.
Por isso, não contribuamos para a sua tristeza, ficando tristes.
Eles, que nos amaram, continuam a nos amar com a mesma intensidade e nos desejam felizes.
Por isso nos visitam nas asas do sonho, enquanto o sono nos recupera as forças físicas.
Por isso nos abraçam nos dias festivos. Transmitem-nos a sua ternura, com seus beijos de amor.
Sim, eles nos visitam. Eles nos acompanham a trajetória e certamente sofrem com a nossa inconformação, nosso desespero.
Eles estão libertos da carne porque já cumpriram a parte que lhes estava destinada na Terra: crianças, jovens, adultos ou idosos.
Cada qual tem seu tempo, determinado pelas sábias Leis Divinas.

* * *

Quando as dores da ausência se fizerem mais intensas, ora e pede a Deus por ti e por teus amores que partiram.
E Deus, que é o amor por excelência, te permitirá o reencontro pelos fios do pensamento, pelas filigranas da prece, na intimidade da tua mente e do teu coração.
Utiliza essa possibilidade e vive os anos que ainda te faltam, com nobreza, sobre a Terra.


Autor: Redação do Momento Espírita.

* * *

Thais!...
Tenho certeza, minha filha, que és um espírito de luz, permita que possamos sentir sempre a tua presença perto de nós.
Faz da tua luz, a nossa luz!!
Te amo muito, meu amor!

Tua mamis

12 comentários:

  1. Olá Ilca! Vim deixar um abraço carinhoso e depois de ler teus escritos eu também me perguntei...onde estão os nossos amores? Na fé que professo, creio que estão ao nosso lado, separados apenas pelo fio invísivel de uma vida superior! Assim é que sinto e prefiro acreditar, pra sofrer menos! Bjus amiga. Josi

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  2. Olá querida, muito emocionante o relato, e pela certeza e confiança que nos conforta , só podemos acreditar que os nossos amores estão muito vivos, a nossa espera quando chegar o momento de atendermos ao chamado de Deus.
    Um beijo enorme,
    Régia.

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  3. Olá Ilca, linda postagem como sempre. Procuro acreditar que meu filho continua vivo em outro plano. Fico imaginando ele sendo cuidado por outras pessoas que estão no mesmo lugar, brincando com outras crianças...mas ao mesmo tempo sou egoísta, sabe, queria estar lá também, acompanhando seus passos, sua evolução...tenho medo de quando eu passar para o lado de lá, ele já ter reencarnado, e eu não conseguir mais vê-lo, sei lá...são muitas dúvidas, muitas perguntas sem resposta. O jeito é tentarmos viver com nobreza, como diz este belo texto, até que possamos ter as respostas que precisamos.
    Que Deus possa nos dar forças para prosseguirmos!
    Beijos

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  4. Olá Josi, você como sempre, marcando presença por aqui amiga. Feliz com sua visita e por compartilhar com seus comentários.
    A fé nos conforta, enche nossos corações de esperança e nos ajuda realmente a viver melhor!
    Obrigada por sua atenção e pelo carinho dedicado.
    Beijos no seu coração!

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  5. Régia, amiga querida, a fé que nos move, é que nos faz realmente acreditar que os nossos amores vivem e continuam junto de nós, e é através dessa força que seguimos adiante!
    Que Jesus nos ampare sempre.
    Grande beijo, e muito obrigada por estar sempre aqui contribuindo com o seu comentário!
    Força, amiga!

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  6. Aline, minha querida, acreditar que nossos filhos continuam vivos é o que nos conforta, e o que nos dá forças para seguirmos nossa longa e dura caminhada, com fé tudo fica melhor!
    Às vezes, também tenho receio dessa possibilidade de minha filha reencarnar e de eu não reencontrá-la, mas desde sua partida sempre converso muito com ela, e peço muito para que ela me espere por lá. E tenho muita fé e esperança de receber essa grande bênção.
    Confiemos no Nosso Bom Pai! E vamos em frente, amiga!
    Muito obrigada pelo carinho e comentário. Fico feliz que tenha gostado do texto.
    Grande beijo, querida amiga, e força sempre!!!

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  7. Oi Minha linda...poxa sinto muito pela perda da sua liinda filha....eu perdi a meu ainda bebe com 6 dias e isso ta dificil de aceitar,imagimo voce que viveu tanto tempo com sua linda Thais..tem tantas lembraças...queria pode te dar um abaçco,que o Espirito santo de Deus te abrace por mim....
    Bjs grande
    sua nova amiga
    cassia

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  8. Oi Ilca...adorei o post...
    Há poucas semanas sonhei com meu filho e qnd lembro do sonho posso sentir seu abraço..quanta saudade amiga...
    Beijos com carinho

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  9. Oi Cassia, realmente não é fácil superar tamanha dor, também sinto muito pela sua perda. Temos que nos apegar a Deus, somente Ele poderá nos dar o consolo e a paz que precisamos.
    Confie... Ele é a nossa força, nossa luz!!
    Obrigada querida, pela visita e pela sua mensagem tão cheia de carinho. Fiquei feliz!
    Um grande beijo. Tenha forças, amiga!

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  10. Oi querida Rebeca, fico feliz que vc tenha gostado do post, procuro sempre compartilhar com vocês mensagens como esta, que me ajudam muito e espero que possam trazer também a vocês um pouco mais de conforto, luz e coragem para seguir em frente.
    Amiga, a saudade dói, aumenta a cada dia, mas com certeza seu querido Kauã, está sempre do seu lado, abraçando e cuidando de você!
    Um grande beijo, e muito obrigada pela visita e o carinho!

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  11. Esse texto é maravilhoso e nos dá muito conforto.Tive o prazer de compartilha-lo em um grupo de espiritismo no face.Adorei ter passado por aqui.
    Ainda bem que lemos coisas assim que nos acalentam a alma e dão a certeza que um dia todos estaremos juntos novamente.Assim seja.Que Deus te abençoe e te ilumine sempre,Ilca.

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  12. Olá querida(o) amiga(o) que comentou como Anônimo, agradeço de coração sua visita e suas valiosas palavras de conforto e ânimo!
    Prazer enorme!
    Peço desculpas pela demora em responder seu comentário, no momento estou sem a visualização dos "comentário recentes" na primeira página do blog.
    Espero que você volte a me visitar e se possível, gostaria de saber seu nome.
    Um grande abraço, e retribuo os votos de paz!

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